Espaço Frei Gusmão

segunda-feira, 28 de junho de 2010

“Eu te Amo” não diz tudo (05/04/10)

(Texto lido na abertura - dia 5 de abril de 2010)

O cara diz que te ama, então tá! Ele te ama.
Sua mulher/namorada diz que te ama, então assunto encerrado.

Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas ouvir que é amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de quilômetros!

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras, precisa de lealdade, sinceridade, fidelidade…

Sentir-se amado, é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, zela pela sua felicidade, se preocupa quando as coisas não estão dando certo, se coloca a postos para ouvir suas dúvidas e dá uma sacudida em você quando for preciso.

Sentir-se amado é ver que ela se lembra de coisas que você contou há dois anos, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d’água.

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão….

Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.

Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.

Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.

Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!

*Autor desconhecido

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